

Além de serem a maior parte da população, negros e pardos correspondem a 50% dos empreendedores brasileiros, segundo o Sebrae.
De acordo com dados do guia “O que o ISP pode fazer por Equidade Racial?“, mais de 70% da população negra vive em situação de extrema pobreza. Além disso, negros e pardos correspondem a 64,2% dos trabalhadores desempregados, segundo informativo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil.
O empreendedorismo negro no Brasil
Aproximadamente 50% dos empreendedores brasileiros se declaram como negros ou pardos, de acordo com o Sebrae. Ainda que a maioria se encaixe nas categorias de micro e pequeno empresários, a crescente do empreendedorismo negro pode indicar parte de sua movimentação pela busca de uma vida melhor e por mais representatividade.
Iniciativas de empreendedores negros:
Rede de profissionais Negros
Eleita pela Forbes Brasil um dos 100 brasileiros mais promissores com menos de 30 anos, em 2017, Lisiane Lemos é cofundadora da Rede de Profissionais Negros (junto com Wagner Cerqueira, Vinicius Vidica e Nanda Thomas), uma ONG que conecta profissionais negros e empresas em busca de talentos. Para ela, essa ponte é importante porque a jornada da diversidade racial ainda é recente e começou a aparecer como política corporativa há pouco tempo.
“Muitos profissionais não enxergam seu lugar na empresa e nós podemos dar suporte a eles e às empresas para tentar mudar esse cenário. O problema do racismo no Brasil não é explícito – e essa é a maior dificuldade em combatê-lo. No meu caso, acrescenta-se que eu sou jovem, mulher e negra no mercado corporativo. Tenho um ambiente de trabalho confortável, mas preciso lembrar que existem pessoas em outros ambientes que estão desconfortáveis e que não conseguem se sentir parte deles”, salienta.
Fonte: Na Prátca.org